segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Glosando a vida

Yeah, tempos de estudo!

Nessas horas sempre me dou conta de que se ao pegar um livro de mandado de segurança para ler sentisse tanto prazer quanto quando eu devoro um romance do Rubem Fonseca já estaria no caminho dos catedráticos e doutrinadores do direito!

É, mas cobras não têm asas, morcegos não enxergam bem, lagartos não andam no gelado e o Daniel não tem saco com livros jurídicos. Demoro anos para ler e absorver aqueles calhamaços recheados de termos jurídicos e “gírias” latinas.


Se fosse o inverso já estaria feito e não iria precisar glosar no meu Vade Mecum sempre antes das provas... (GLOSAR, ô mente poluída! Pega o dicionário e procura!)

Sim, eu colo!

Colo e passo cola desde antes da faculdade. Para mim colar nunca foi uma arma, mas sim uma garantia.  Dá aquela segurança para tirar a nota mínima, a precaução para não deixar de esquecer alguma observação naquele resumo microscópico e ainda serve para comparar com os “apontamentos” do amigo.

E no direito é impossível não colar... Além da ardilosidade típica de qualquer aluno universitário, os códigos e suas milhares de páginas com letrinhas minúsculas facilitam o “arquivamento” de “resumos”.

Mas o pior é que no direito todo mundo cola! Mas todo mundo mesmo!



Desde o mais nerd até o mais vagabundo... A cola é um pré-requisito no direito. Por dois simples motivos:
1 – Se você não colar, sua nota vai ficar pior na média, porque todos estão colando!
2 – Geralmente você encontrará professores loucos que cobraram notas de rodapé, por isso é recomendável que você leve a sua própria “nota de rodapé”!

Eu poderia falar muito mais sobre esse assunto, mais já fugi demais do tema do blog! Só postei isso para explicar minha ausência e para terminar com essa foto exemplifica como se chega ao fim da faculdade de direito:



Ahhh, e quarta eu volto com as resenhas!



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