sexta-feira, 28 de maio de 2010

Moll Flanders

Moll Flanders



Daniel Defoe
Edição: 1
Editora: Nova Cultural
Ano: 2003
Páginas: 398

Conhecido também pela “ementa“: "The Fortunes and Misfortunes of the Famous Moll Flanders Who Was Born In Newgate, and During a Life of Continu'd Variety For Threescore Years, Besides Her Childhood, Was Twelve Year a Whore, Five Times a Wife [Whereof Once To Her Own Brother], Twelve Year a Thief, Eight Year a Transported Felon In Virginia, At Last Grew Rich, Liv'd Honest, and Died a Penitent. Written from her own Memorandums." Esse alfarrábio foi escrito em 1722 pelo meu famigerado xará, Daniel Defoe. Sim, é o mesmo que escreveu Robison Crusoe.

Esse autor do século XVI trabalhou em quase todas as profissões que existiam na época e acabou famoso pelos seus panfletos que se tornaram obras aclamadas e atemporais. Sempre explorando a solidão e a hostilidade do mundo, seja em uma ilha remota ou em plena Inglaterra mercantilista, suas personagens buscaram sempre vencer e alcançar uma redenção puritana.

No livro em questão conhecemos Moll Flanders. Filha de uma mulher condenada, ela é discriminada e abusada pela sua origem fazendo o possível para esconder seu passado e se garantir no futuro. Para dar uma idéia geral da história: a personagem reflete os caminhos e angústias pelos quais as mulheres que viviam a margem da sociedade sofriam.

Moll é extremamente controversa, pois trai, se prostitui, abandona filhos, comete incesto, furta e comete outros crimes, delitos e atos amorais, tudo pelo desejo de ser/manter o status de uma Dama.

Apesar de dedicar muitas páginas para seus crimes e pecados, a personagem mostra-se arrependida e sofrendo remorsos. Está aí a típica busca pela redenção puritana do autor!

Existem pelo menos 3 adaptações cinematográficas desse livro – a mais recente é de 1996 (com Morgan Freeman). Há também duas séries e um musical (!!!). Diz-se que mais uma adaptação está sendo planejada desde 2007 com a inglesa Lucinda Rhodes-Flaherty (também não conheço...) no papel da protagonista.


2 comentários:

  1. O livro parece ser bem dinâmico e crítico sobre a forma com que as pessoas vivem e como querem ser vistas pela sociedade, o que é mais forte?

    Não achei que seria um livro que você leria e gostasse, não sei pq, o blog tá sendo legal para eu acompanhar e aprender sobre seu gosto por leitura, que não conhecia tanto! O meu gosto você conhece, página de esporte dos jornais, rs! zuera, abcs!

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  2. Em minha santa ignorância, achei que fosse um livro dedicado exclusivamente à esposa de Ned Flanders. huahuhuauhauhauhauhahuauh

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