Galera, eu me forcei muito a escrever. E ainda assim, só o fiz porque é aniversário do Rubem Fonseca. A falta de criatividade e um grande bloqueio me impedem de escrever algo realmente digno ao célebre autor.
Mas como deixar a data em branco iria ser um sacrilégio maior, fiz o que pude!
Afinal, juntamente com Agatha Christie, Bernard Cornwell e Michael Chricton ele é um dos autores que tenho como meta ler todos os livros publicados.
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José Rubem Fonseca nasceu no dia 11 de maio de 1925 em Juiz de Fora, Minas Gerais. Graduou-se em Ciências Jurídicas e Sociais na Faculdade Nacional de Direito da então Universidade do Brasil – a atual UFRJ.
Zé Rubens exerceu várias atividades jurídicas antes de se dedicar de corpo, alma e caneta à literatura. Diz-se que seus colegas não sabiam de sua aptidão literária, mas seu brilhantismo no direito era reconhecido por muitos.
Quando tinha 27 anos tornou-se comissário de polícia em São Cristovão, no Rio de Janeiro. A experiência que viveu ali, juntamente com as histórias e fatos que escutou e vivenciou foram imortalizados em suas obras.
Trabalhou pouco nas ruas. Ficou a maior parte do tempo como Oficial de Gabinete e cuidando do serviço de Relações Públicas.
Segundo seus colegas, o autor atuava mais como Juiz de Paz do que como autoridade. Possuindo habilidades notáveis em psicologia, Rubem Fonseca via sob as definições legais, as tragédias humanas e assim, conseguia as resolver litígios fácil e pacificamente.
Após sair da polícia em 1958, Zé Rubens trabalhou na Light até se dedicar integralmente à literatura.
As suas obras retratam, com um estilo seco e direto, muito da luxúria e da violência urbana, em espaço onde marginais, assassinos, prostitutas, delegados e pessoas normais se misturam.
O romance histórico com requintes de ficção é também uma marca de Rubem Fonseca, como em Agosto, O Selvagem da Ópera, ou ainda em Vastas Emoções e Pensamentos Imperfeitos, explora o suicídio de Getulio Vargas, a vida de Carlos Gomes e a Cavalaria Vermelha de Isaac Babel, respectivamente.
Célebres protagonistas foram criados para seus contos e romances. O mais famoso deles é o advogado Mandrake, malandro, mulherengo, cínico, amoral e com um forte instinto de sobrevivência no submundo do Rio de Janeiro. A HBO criou uma série para este personagem, interpretado por Marcos Palmeira, com roteiros de José Henrique Fonseca, um dos três filhos de Zé Rubens.
Reconhecidamente o autor adora o anonimato. Ele é descrito por amigos como pessoa simples, afável e de ótimo humor.
Ao longo de sua carreira, recebeu inúmeros prêmios literários, e muitos de seus livros receberam premiações no exterior. Em 2003, ganhou o Prêmio Camões, o mais prestigiado laurel literário para a língua portuguesa.
Sendo profundamente interessado na arte cinematográfica, Rubem Fonseca também escreve roteiros para filmes, alguns até premiados na Europa. Contudo seus filmes não são muito valorizados por aqui e nada fáceis de se achar.
Rubem Fonseca é viúvo de Théa Maud e tem três filhos: Maria Beatriz, José Alberto e o cineasta José Henrique Fonseca.
Possui mais de 20 livros publicados e recentemente fez uma aparição em público, com grande repercussão na mídia, quando foi prestigiar sua pupila Paula Parisot no lançamento de seu novo romance "Gonzos e Parafusos" em São Paulo.
o único livro q eu lembro de ler dele foi "a grande arte" e gostei bst
ResponderExcluirMuito bom a grande arte!
ResponderExcluirVou comentar sobre ele essa semana.
Maravilhoso! adoro o estilo deste martir da literatura brasileira!! moro no exterior e infelizmente os estrangeiros so conhecem Paulo Coelho. Comprei algumas das obras do Rubem Fonseca traduzidas p ingles p presentear os interessados em literatura e assim provar q nos, brasileiros, temos sim autores formidaveis e romances de alta qualidade!
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