Édipo Rei / Antígona
Sófocles
Edição: 1
Editora: Martin Claret
Ano: 2002
Páginas: 143
Apesar de preferir romances, eu me forço a ler peças clássicas de vez em quando – hábito que ainda não cultivei com a poesia.
Sempre vale a pena dar uma conferida nesses arcabouços da cultura ocidental. Afinal, depois de tanto marketing freudiano, deve-se checar a verdadeira história por traz do complexo de Édipo!
Para quem não sabe, Sófocles, o autor, foi um dos maiores poetas dramáticos da Grécia Antiga. Além de atuar e ser o patrono da cenografia, este helênico escreveu 123 peças que retratavam bastante a aristocracia da época. Contudo somente sete peças sobreviveram até os dias de hoje.
Em Édipo Rei narra-se a tragédia de um grande herói que apesar de todos os esforços acaba cumprindo a terrível sina que os deuses lhe reservaram. Já em Antígona conta-se outra tragédia, onde a personagem principal, filha de Édipo com Jocasta, decide ir de encontro às leis despóticas do Estado, mantendo-se leal aos mandamentos divinos e a sua convicção moral.
Ambas as tragédias tem temas fortes e finais funestos, mas ainda assim vale à pena dar uma lida. Até porque 150 páginas de puro dialogo são lidas mais rápido que um jornal de domingo.
Nota: 6,0
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