Machado de Assis
Edição: 1
Editora: Martin Claret
Ano: 2001
Páginas: 223
Narrado na terceira pessoa, esse clássico, que vergonhosamente só li agora, conta a história do ingênuo professor Rubião. A personagem é um mineiro de Barbacena, que recebe como herança todos os bens do filosofo Quincas Borba, mais a incumbência de tomar conta de seu cão - também chamado Quincas Borba.
Melhor não revelar mais da trama, pois não são muitos personagens e a riqueza da narrativa é tão deliciosa de ler que eu não quero ficar pondo spoiler, pois pode tirar um pouco do tempero!
Um dos três grandes romances de Machado de Assis, não há defeito a se por em nada deste livro. A análise psicológica dos personagens é perfeita, a construção histórica é esplêndida e o desenvolvimento da historia é um primor. Além disso, o livro ainda divulga a filosofia conhecida como Humanitismo do filosofo Quincas Borba, quase uma divulgação do espírito do realismo literário.
O único pecado é o cão não ser mais explorado. Mas também não é algo a se exigir do Machadão, ainda mais porque na época em que ele escreveu seus livros, sua ousadia o deixava próximo da marca de gênio para o de louco.
OBS: Qualquer clichê do livro é mera especulação, pois os clichês vieram de cópias dele!
Nota: 10,00
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