Azincourt
Bernard Cornwell
Edição: 1
Editora: Record
Ano: 2009
Páginas: 453
Agincourt (Azincourt, em Francês) foi uma das batalhas mais famosas já travadas, onde um exército pequeno, desprezado, doente e faminto lutou como pode contra um inimigo mais bem equipado e com a moral em alta, que o excedia em números.
Tal batalha, que é referencial estratégico até hoje, ocorreu durante a Guerra dos Cem anos. O conflito se deu após um pequeno exército inglês, trucidado e enfraquecido terrivelmente pela obstinada defesa francesa sitiada em Harfleur, decidir marchar de volta para Calais, a fim de provar que poderia desafiar o grande exército francês que estava sendo reunido para destruí-lo. O rei inglês acreditava que Deus lhe favorecia e que poderia escapar daquele exército, mas a marcha, assim como o cerco, não teve sucesso e os ingleses terminaram encurralados e forçados a lutar contra um inimigo que o excedia em seis para um.
Neste contexto, Bernard Cornwell narra à história de Nicholas Hook, um arqueiro que começa o livro se alistando na guarnição de Soissons, uma cidade cujos santos padroeiros eram São Crispim e São Crispiniano. O que aconteceu em Soissons chocou toda a cristandade, mas no ano seguinte, Hook se vê fazendo parte daquele pequeno exército encurralado em Azincourt. O livro é a história dos arqueiros que lutara em uma batalha que se tornou lendária, e mais uma vez o autor demonstra os segredos por trás desta Guerra sangrenta e atroz.
A narrativa é muito bem trançada, os personagens são muito bem construídos e há detalhes que deixam a história perfeita. Não há um defeito nesse livro, que um bom exemplo do tema onde Bernard Cornwell tem experiência e maestria.
Nota: 10,0
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