terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

O condenado

Bernard Cornwell

Bernard Cornwell

Edição: 1

Editora: Record

Ano: 2005

Páginas: 321

Nesse excelente romance histórico, Cornwell narra um thriller intenso e cercado de mistérios. Com extremo detalhismo entramos na Inglaterra pós-Napoleão e acompanhamos a história de um dos heróis de Waterloo.

Faltando sete dias para o enforcamento do principal suspeito do assassinato de uma condessa, uma nova investigação sobre o crime é ordenada pela Rainha. Eis então que surge Rider Sandman, honradíssimo oficial inglês que retornou para casa e encontrou um país corrupto, pobre, repleto de conflitos sociais, onde o cadafalso se tornou sinônimo de justiça.

A decepção de Sandman com a terra natal aumenta quando descobre que o próprio pai se matou, deixando uma fortuna em dívidas de jogo. Apesar de ser hábil com a espada e exímio jogador de críquete, Rider luta para sustentar honestamente a mãe e a irmã e, além disso, liberar a noiva do compromisso de casamento.

Precisando de dinheiro, aceita investigar o estranho assassinato da condessa suspeita de ter sido assassinada por um pintor. Apesar dos pontos obscuros do crime, dos obstáculos que surgem e do forte preconceito da sociedade para com o acusado, que é filho da uma costureira da rainha, Sandman acredita que a verdade possa vir à tona...

Esse é um dos livros mais curtos e mais interessantes de Bernard Cornwell. Longe do seu tema preferido, as guerras e suas batalhas, o autor nos faz entrar na atmosfera negra de livro com extrema habilidade. As dificuldades de Sandman são inúmeras e inesperadas, e é com aflição que se espera o momento derradeiro do livro.

O defeito que vejo nesse livro é ser pequeno e ser histórico-policial. O autor te joga no meio de uma história tão intensa e cheia de detalhes que sem ler essa introdução detalhada (onde parece que contei o livro todo) você realmente fica perdido. A sinopse escrita acima não revela nem 10% da trama!

OBS: Esse livro (e essa nota) é atípico em relação à Bernard Cornwell! Talvez seja pela falta de batalhas...

Nota: 8,0


P.S.: Feliz Aniversário Bernard Cornwell!

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